Programa de Estágio IOB 2010

Jovens Talentos IOB é um programa para a preparação de novos profissionais, tendo como meta a capacitação e o desenvolvimento de carreira dos estagiários, preparando-os para responder aos desafios atuais e futuros da empresa.

Saiba mais sobre o programa aqui.


Inscrições encerradas!


A segunda etapa do processo seletivo (apresentação do programa, dinâmicas de grupo e testes técnicos) se iniciou em 21/06.

O valor da burocracia

Embora em um primeiro momento as mudanças contábeis elevem os gastos das empresas, elas contribuem para a padronização da administração

Nos últimos anos, o Governo Federal lançou mão de diversas medidas que, em um primeiro momento, vieram complicar ainda mais a já tão difícil vida dos empresários brasileiros. Para citar algumas exigências, Sped fiscal e contábil, nota fiscal eletrônica e convergência com as normas contábeis internacionais. Só isso já bastaria para deixar qualquer empreendedor de cabelo em pé. Mas antes de se preocupar de forma excessiva com essas regras, é necessário refletir quais são os seus efeitos.

A primeira reação é reclamar e contar prejuízos, haja vista que tudo isso exige softwares especializados, pessoal preparado e muitas mudanças. Ou seja, mais gastos. Mas não é apenas isso. Reclama-se também do tal big brother, pois o Sped, por exemplo, permite que a Receita Federal tenha acesso a cada passo das empresas. Isso se configura em um grande risco, pois mesmo sendo honesto, podem acontecer erros de cálculo, de digitação ou de lançamento, o que pode fazer o número de autuações aumentar muito.

Cabe uma pergunta para reflexão: será que o Governo faz isso, pura e simplesmente, para retirar o dinheiro dos empresários e poder controlar os gastos e ganhos, evitando a sonegação de impostos? A resposta é não.

É óbvio que evitar o não pagamento de taxas é fator importante em toda essa reestruturação. Mas existe ainda um outro prisma, deixado de lado por muitos empresários e até por analistas. A imposição de novas normas e regras por parte do poder público visa padronizar a administração das empresas. Ou seja, exige-se mais burocracia e mais trabalho, mas se recebe de volta mais profissionalismo.

Não há mais espaço, nem nas pequenas e médias empresas, para quem não se atualizou. As administrações modernas terão que ser, obrigatoriamente, profissionais e informatizadas. O antigo contador deu lugar a um verdadeiro engenheiro fiscal, tributário e contábil. Qualquer erro nessa área pode ser fatal. Não há mais espaço para amadorismo.

Com base em todos esses dados, que agora devem ser mais do que confiáveis, fica muito mais fácil para qualquer empresa elaborar um planejamento estratégico ou um business plan realmente capazes de serem executados, muito mais úteis. Acabaram as peças de ficção. As empresas agora precisam ser exatas em todas as informações contábeis, fiscais e tributárias.

Consequentemente haverá uma diminuição de aventureiros e de quebradeira generalizada ao primeiro sinal de crise. Quem quiser realizar o sonho de ter um negócio próprio, terá que investir mais dinheiro, mas terá uma maior segurança também. O empreendedorismo não vai morrer. Pessoas com boas ideias e com vocação continuarão a prosperar, mas terão que se cercar de profissionais competentes nesta área e estar sempre muito bem atualizados.

E os dados societários? Também passam a ser mais confiáveis. A convergência com as normas internacionais de contabilidade, o IFRS, já está em vigor há algum tempo para as empresas de capital aberto. Agora chega a vez das pequenas e médias empresas uniformizarem os seus balanços com os do resto do mundo.

Isso é bom para todos, pois vislumbra uma maior confiança de investidores e demais stakeholders, o que facilita a busca por parcerias, financiamentos e joint ventures, além de estimular as fusões e aquisições envolvendo empresas de pequeno e médio porte.

É importante ressaltar que tudo isso gera crescimento. Não é demais lembrar que essas empresas são responsáveis por 60% do total de pessoas empregadas no País e por 20% do PIB. A sua importância é imensurável. Tais medidas visam colocá-las em outro patamar, digno da sua importância para a economia brasileira.

Todas essas exigências podem até parecer um exagero, mas o Brasil está sendo observado e imitado por diversos países. Tendo isso em mente, é fundamental estabelecer um padrão para a administração das empresas compatível com as demais nações desenvolvidas. É um passo importante para nos estabelecermos definitivamente no quadro de países de primeiro mundo.

Fonte: Blog do Jose Adriano

SPED, Escrituração Digital e Ética por Antônio Lopes de Sá

“Pode parecer estranho relacionar o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital com a Ética, mas, é isso que desperta atenção e reflexão o artigo escrito pelo professor Salézio Dagostim, presidente da Confederação Nacional dos Contadores, editado no Correio Brazilense de 11 de janeiro de 2010, sob o título “Escrituração Digital e a Intimidade do Contribuinte”.

Como a matéria implica modificações em decisões e procedimentos na área empresarial e contábil, nada de melhor adequação que ponderar sobre os aspectos favoráveis e os desfavoráveis da questão.

Que a informática vai dominando através do controle a vida das pessoas, das atividades, isso não há dúvida; importante, pois, é ponderar sobre até que limite tal intervenção poderia vir a ser benéfica aos seres, ou seja, até que ponto seria ética.

Cada dia mais o mundo inteiro vai sendo envolvido pelas interferências digitais.

Assim, por exemplo, o prestigioso jornal de assuntos econômicos, “La Tribune” de 12 de janeiro de 2010 comenta sobre um vultoso contrato realizado entre a Ferrovia Nacional Francesa (SNCF) e a IBM que vai sofisticadamente informatizar aquela importante organização em todo o País.

Gigantescos computadores estão desempenhando serviços até pouco tempo inimagináveis.

Quer o Estado, quer grandes empresas, estão assumindo o controle da informação de tudo o que vem acontecendo.

Tal macro sistema implica o micro e as empresas, profissionais, consumidores, contribuintes, em suma toda a sociedade vai perdendo inclusive a privacidade.

Nesse ponto, com propriedade, Dagostim adverte que “o sigilo empresarial evidenciado nos registros contábeis se constitui elemento essencial à existência da empresa”.

O tema levantado pelo ilustre Presidente da Confederação Nacional dos Contadores é pertinente e tanto faz parte do Código de Ética profissional do Contador como está relacionado com um risco expressivo e que é o de transmitir via Internet o que pode ser alcançado pela espionagem industrial e comercial.

Imprescindível, condição de sobrevivência é preservar os sigilos industriais e comerciais, campo em que existe em todo o mundo grande interesse de copiar e apropriar-se de intangíveis intelectuais de produção e comercialização.

Ainda recente é o levantamento de suspeita do proprietário da Mine Jeffrey, Bernard Coulombe, quanto a ter sido vítima de espionagem industrial por parte de investidores chineses; fazendo crer no interesse em deterem uma participação financeira de 40 milhões de dólares num projeto de mina subterrânea, devassaram a empresa dela extraindo segredos de exploração.

Esse é um caso ocorrido há pouco, mas, centenas deles existem.

Não menos rumorosa foi a espionagem chinesa no grupo anglo australiano da empresa Rio Tinto, envolvendo produtores de aço.

Sabemos, todos, que os sistemas na Internet ainda não podem ser considerados absolutamente indevassáveis.
Segundo denúncias divulgadas os chineses criaram até um vírus para extrair segredos de empresas norteamericanas.
Pelo menos um deles já foi identificado.

Trata-se do worm Myfip, que está circulando pela internet mundial.

Noticiou-se que Joe Stewart, pesquisador da empresa de segurança Lurhq, afirmou sobre indícios evidentes de que o Myfip foi disparado de um provedor chinês.

Stewart informou estar quase certo de que o vírus foi usado como instrumento de espionagem contra companhias de alta tecnologia dos Estados Unidos.

O Contador, portanto, não deve sonegar dados ao governo, mas, não pode cometer a leviandade de expor seus clientes em assunto tão delicado.

Existem formas de proteção que o bom profissional pode empregar e no caso do SPED, para a proteção da vida do empreendimento, é recomendável encontrar formas de tal procedimento adotar.”

Fonte: Blog do José Adriano

Empresas de menor porte e orientação contábil

por prof. Dr. Antônio Lopes de Sá

“A colaboração que o Contador pode dar à empresa vai muito além dos limites que a maioria dos empresários requer.

Preocupados com os rigores das exigências fiscais, cada vez mais complexas, ao profissional da área contábil tem ficado pouco tempo, também, para fazer ver aos clientes quantos recursos podem ser oferecidos pela tecnologia.

Erros administrativos, pois, podem ser acumulados em razão da falta de indagação analítica sobre os acontecimentos do dia a dia.

A tendência de deixar-se absorver pela burocracia veda a visão às vezes sobre as coisas mais importantes, sobre detalhes da vida dos empreendimentos; a falta de ‘parar para pensar’, de ‘dialogar’, pode custar muito caro, e, deveras custa.

Assim, por exemplo, o simples pesquisar até que ponto uma variedade de produtos a venda é proveitosa para uma empresa pode provocar menores lucros e até prejuízos.

Portanto, indagar sobre a conveniência de concentrar a produção em um só artigo ou manter diversos deles é fato vital nas indústrias; o mesmo ocorre no comércio com a variedade de mercadorias, e, também, nas prestações de serviços.

O profissional da Contabilidade, em função de consultoria, pode realizar indagações analíticas que oferecem conclusões sobre os ‘critérios de conveniência’.

Não importa o tamanho que a empresa possa ter; a maioria, sabemos, é de pequena e média dimensão (99,99% do universo dos empreendimentos), mas, mesmo assim, o problema continua sendo o mesmo, necessitando de atenção.

Diversificar ou não, manter a diversificação ou não, são questões do dia a dia que um contador pode estudar para a orientação clientes.

A importância da análise de custos destaca-se, pois, como algo de relevância na vida dos negócios.

Em geral, quando se fala em custos a primeira idéia que surge é a de ‘complicação’; hoje, todavia, os sistemas estão de tal forma beneficiados pelas conquistas da Informática que a questão pode ser resolvida com simplicidade.

A fim de mostrar o quanto é singelo o tema escrevi uma obra sobre Custos que a editora Juruá tem no prelo; a questão é só a de adotar um bom método, adequado ao que a empresa necessita, em vez de se meter em complexos enlatados comerciais que geralmente importados não servem para o caso brasileiro.

Em geral as formações universitárias enfocam prioritariamente grandes organizações como ‘modelos’, quando, em realidade, dever-se-iam preocupar prioritariamente com o que representa a quase totalidade do universo de trabalho e que é constituído de menores organizações.

Não se trata de sugerir a exclusão do estudo das empresas maiores, mas, sim de atribuir preferência ao que possui grande expressão social e que na prática representa a maior fatia do mercado de trabalho.

Como professor sempre me preocupou criar em meus discípulos uma consciência ética de socorro aos menores, em nível de igualdade ao que se daria aos grandes empreendimentos, pois, não se deve discriminar em matéria de assistência profissional.

O fato de alguns empresários entenderem que a escrita contábil só tem a finalidade de cumprir formalidades fiscais impede aos mesmos de tirar um grande proveito do valor que representa a análise das informações, mas isso não deve representar um obstáculo e sim um estimulo para o contador, no sentido de esclarecer e ajudar.

É natural que um comerciante possa desconhecer tal utilidade, mas, não o é que o profissional deixe de prestar orientação, mesmo quando essa não venha a ser requerida.

Compete ao contador a iniciativa de mostrar o valor de uma análise de situação, a importância dos levantamentos e estudo dos custos, a dos controles internos mesmo singelos, de manejo financeiro de menor risco.

Um homem de negócios quase sempre entende bem do ramo que tem como atividade, mas, nem sempre de como se administra de forma eficiente; saber comprar, vender e fabricar não basta.

Conheci empresários que sendo bons entendedores das técnicas comerciais e industriais fracassaram, todavia, em seus empreendimentos; também lidei com os que valorizaram as orientações técnicas contábeis e administrativas e tiveram grande sucesso; não foram poucas as empresas pequenas que pela consultoria que lhes ofereci transformaram-se em médias e até em grandes.

O que diferencia o conhecimento empírico daquele científico é a qualidade do mesmo em face da racionalidade.

A percepção subjetiva que cada um, pela experiência vai adquirindo, termina por formar juízos próprios de cada pessoa, mas, nem sempre esses são válidos em todas as partes e sob quaisquer circunstâncias.

Muitos empresários podem dar-nos lições de suas vidas e experiências, mas, poucos entendem o porquê realmente as coisas acontecem em relação ao comportamento da riqueza.

Por isto é habitual encontrarmos máximas errôneas, que aceitas como certas podem até ter aparência de eficácia, mas, na realidade representando apenas uma parcela do que de um total de sucesso poderia ser conseguido.

A orientação contábil pode e enseja corrigir erros administrativos; como ciência que é a Contabilidade não se confunde com a informação que muitos acham ser o seu limite; por mais sofisticado que seja um sistema informativo ele será sempre ineficaz se não for utilizado como instrumento de orientação racional, tenha a empresa que dimensão tiver.Antônio Lopes de Sá

A colaboração que o Contador pode dar à empresa vai muito além dos limites que a maioria dos empresários requer.

Preocupados com os rigores das exigências fiscais, cada vez mais complexas, ao profissional da área contábil tem ficado pouco tempo, também, para fazer ver aos clientes quantos recursos podem ser oferecidos pela tecnologia.

Erros administrativos, pois, podem ser acumulados em razão da falta de indagação analítica sobre os acontecimentos do dia a dia.

A tendência de deixar-se absorver pela burocracia veda a visão às vezes sobre as coisas mais importantes, sobre detalhes da vida dos empreendimentos; a falta de ‘parar para pensar’, de ‘dialogar’, pode custar muito caro, e, deveras custa.

Assim, por exemplo, o simples pesquisar até que ponto uma variedade de produtos a venda é proveitosa para uma empresa pode provocar menores lucros e até prejuízos.

Portanto, indagar sobre a conveniência de concentrar a produção em um só artigo ou manter diversos deles é fato vital nas indústrias; o mesmo ocorre no comércio com a variedade de mercadorias, e, também, nas prestações de serviços.

O profissional da Contabilidade, em função de consultoria, pode realizar indagações analíticas que oferecem conclusões sobre os ‘critérios de conveniência’.

Não importa o tamanho que a empresa possa ter; a maioria, sabemos, é de pequena e média dimensão (99,99% do universo dos empreendimentos), mas, mesmo assim, o problema continua sendo o mesmo, necessitando de atenção.

Diversificar ou não, manter a diversificação ou não, são questões do dia a dia que um contador pode estudar para a orientação clientes.

A importância da análise de custos destaca-se, pois, como algo de relevância na vida dos negócios.

Em geral, quando se fala em custos a primeira idéia que surge é a de ‘complicação’; hoje, todavia, os sistemas estão de tal forma beneficiados pelas conquistas da Informática que a questão pode ser resolvida com simplicidade.

A fim de mostrar o quanto é singelo o tema escrevi uma obra sobre Custos que a editora Juruá tem no prelo; a questão é só a de adotar um bom método, adequado ao que a empresa necessita, em vez de se meter em complexos enlatados comerciais que geralmente importados não servem para o caso brasileiro.

Em geral as formações universitárias enfocam prioritariamente grandes organizações como ‘modelos’, quando, em realidade, dever-se-iam preocupar prioritariamente com o que representa a quase totalidade do universo de trabalho e que é constituído de menores organizações.

Não se trata de sugerir a exclusão do estudo das empresas maiores, mas, sim de atribuir preferência ao que possui grande expressão social e que na prática representa a maior fatia do mercado de trabalho.

Como professor sempre me preocupou criar em meus discípulos uma consciência ética de socorro aos menores, em nível de igualdade ao que se daria aos grandes empreendimentos, pois, não se deve discriminar em matéria de assistência profissional.

O fato de alguns empresários entenderem que a escrita contábil só tem a finalidade de cumprir formalidades fiscais impede aos mesmos de tirar um grande proveito do valor que representa a análise das informações, mas isso não deve representar um obstáculo e sim um estimulo para o contador, no sentido de esclarecer e ajudar.

É natural que um comerciante possa desconhecer tal utilidade, mas, não o é que o profissional deixe de prestar orientação, mesmo quando essa não venha a ser requerida.

Compete ao contador a iniciativa de mostrar o valor de uma análise de situação, a importância dos levantamentos e estudo dos custos, a dos controles internos mesmo singelos, de manejo financeiro de menor risco.

Um homem de negócios quase sempre entende bem do ramo que tem como atividade, mas, nem sempre de como se administra de forma eficiente; saber comprar, vender e fabricar não basta.

Conheci empresários que sendo bons entendedores das técnicas comerciais e industriais fracassaram, todavia, em seus empreendimentos; também lidei com os que valorizaram as orientações técnicas contábeis e administrativas e tiveram grande sucesso; não foram poucas as empresas pequenas que pela consultoria que lhes ofereci transformaram-se em médias e até em grandes.

O que diferencia o conhecimento empírico daquele científico é a qualidade do mesmo em face da racionalidade.

A percepção subjetiva que cada um, pela experiência vai adquirindo, termina por formar juízos próprios de cada pessoa, mas, nem sempre esses são válidos em todas as partes e sob quaisquer circunstâncias.

Muitos empresários podem dar-nos lições de suas vidas e experiências, mas, poucos entendem o porquê realmente as coisas acontecem em relação ao comportamento da riqueza.

Por isto é habitual encontrarmos máximas errôneas, que aceitas como certas podem até ter aparência de eficácia, mas, na realidade representando apenas uma parcela do que de um total de sucesso poderia ser conseguido.

A orientação contábil pode e enseja corrigir erros administrativos; como ciência que é a Contabilidade não se confunde com a informação que muitos acham ser o seu limite; por mais sofisticado que seja um sistema informativo ele será sempre ineficaz se não for utilizado como instrumento de orientação racional, tenha a empresa que dimensão tiver.”

Fonte: Blog do José Adriano

Novas Normas de Auditoria representam um desafio para o setor

A uniformização das Normas de Auditoria é um processo de fundamental importância tanto para os profissionais quanto para as empresas, uma vez que as constantes transformações no cenário econômico exigem a padronização das regras e procedimentos da profissão. Em entrevista ao CRC SP Online, a presidente do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), Ana María Elorrieta, explicou que as mudanças ocorridas impactarão diretamente no trabalho dos Auditores.

O que o Ibracon tem feito para disseminar as novas Normas de Auditoria entre os profissionais do setor?
Nosso objetivo é dar suporte ao processo de atualização dos Auditores Independentes do Brasil, considerando as novas Normas de Auditoria convergidas às Normas Internacionais de Auditoria emitidas pelo Ifac (International Federation of Accountants - Federação Internacional de Contadores). Desta forma, o profissional de Auditoria Independente deve conscientizar-se de que é necessário entender e implementar as mudanças ocorridas, que impactarão diretamente em seus trabalhos.

Como está o processo de adequação das Normas Internacionais de Auditoria emitidas pela Ifac?
O processo foi complementado com a emissão pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) das novas normas profissionais e técnicas sobre o tema. Elas estão em vigor para a Auditoria de demonstrações financeiras que se iniciaram em 1º de janeiro de 2010. O que o Ifac, em parceria com o CFC, fez foi deixar claro que, embora em vigor, elas ainda não se aplicam para demonstrações financeiras que se encerram antes de 14 de dezembro de 2010, no exterior, e antes de 31 de dezembro de 2010, no Brasil.

De que maneira o Ibracon pretende disseminar e transmitir essas mudanças para os Auditores?
As frentes de divulgação são várias. Os seminários têm sido os eventos massivos mais relevantes, inclusive com suas réplicas em nível de regional. Por outro lado, temos o programa de treinamento que aproxima ainda mais os profissionais dos detalhes técnicos das mudanças. Fora isso, temos e continuaremos participando de diversos eventos por todo o Brasil, destacando este importante momento e a necessidade de que todos os profissionais sejam bem sucedidos neste desafio de implementação das novas Normas de Auditoria aplicáveis no Brasil.

Quais os principais impactos das novas Normas no trabalho do Auditor?
As novas Normas são mais completas e mais detalhadas. Esclarecem o objetivo do trabalho do Auditor e os requisitos para que esse objetivo seja atingido. Porém, teremos ainda diversas mudanças como, por exemplo, a necessidade de se implementar um sistema de controles de qualidade que dê suporte à prestação de serviços de Auditoria e asseguração, por um lado. Por outro, em nível de trabalhos individuais, a abordagem do risco de Auditoria, considerações específicas para a Auditoria de estimativas, especialmente do valor justo, novidades no relatório do Auditor Independente, para melhor esclarecer as responsabilidades da administração e do Auditor, entre outras.

O que ainda precisa ser feito para a adequação das Normas?
O processo já está completo. Elas já foram emitidas pelo CFC. Agora somente resta, treinar os Auditores e implementá-las na vida real.

Fonte: Blog do José Adriano